quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Caso da mulher sem cabeça

Com a onda de violência que tem tomado o campus Florianópolis da UFSC me lembrei dessa história antiga do "caso da mulher sem cabeça":



"Cadáver do sexo feminino, com idade entre 20 e 25 anos, sem cabeça, que se encontrava em adiantado estado de decomposição e com os dedos estavam deformados a ponto de ser impossível fazer a identificação dactiloscópica do mesmo", assim estava descrito o corpo encontrado no lago do campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na véspera do Carnaval de 1973. O caso, que ficou conhecido como o 'o crime da mulher sem cabeça', foi prioridade da investigação em várias divisões da então Superintendência da Polícia Civil catarinense, mas só foi solucionado sete meses depois. Elói Gonçalves de Azevedo, o policial encarregado do caso, preferiu não revelar o nome dos envolvidos, alegando que o crime ocorreu há muito tempo e o autor já cumpriu a sua pena.
O caminho para chegar ao assassino, cujo único rastro que tinha deixado era um sutiã cor-de-rosa, número 44, da marca Demillus, foi trilhado com "a ajuda da espiritualidade", afirma Elói, na época comissário da Delegacia de Homicídios - já aposentado como delegado desde 2000. Ele conta que o primeiro "sinal" que obteve, um "arrepio que lhe percorreu o corpo", como descreve, foi quando leu pela primeira vez o laudo cadavérico. Elói conta que recebeu "um toque espiritual" de que o autor do homicídio era um policial. Então, repassou a informação a seu parceiro no caso, o comissário José Guaianás Lima. O caso já estava arquivado, não por falta de provas, mas pela ausência de suspeito. Entre um interrogatório e outro, leituras repetidas do inquérito e prestando atenção aos sinais que recebia, o então comissário começou a esclarecer o mistério. A investigação foi feita a pé e com um carro (Fusca) de um parente da vítima, que, no dia em que estava na delegacia falando sobre o desaparecimento, chamou a atenção do policial. Eles conversaram e concluiram de que se tratava da mesma mulher.
Uma boa técnica de interrogatório é fundamental para que uma investigação seja bem sucedida, ressalta o delegado aposentado. Ele chegou até o assassino (um policial militar, que ficou preso por 17 anos) e também ao local onde a cabeça da vítima estava enterrada, utilizando muita intuição na hora de fazer as perguntas ao suspeito. As respostas, conta, já sabia, e o interrogado acabava entrando em contradição. Persistência e participação da chefia da Polícia também são importantes, pondera. O caso do crime da mulher sem cabeça foi relatado no livro escrito por Elói "Quando os mortos pedem justiça", lançado em 2001.


Fonte: A Notícia | 18/07/2004

Não sei exatamente a que lago se refere a reportagem, já que o campus tem dois lagos. Fiz umas marcações num mapa para mostrar os supostos lugares. Um perto do Restaurante Universitário (vermelho abaixo) e um atrás do Hospital Universitário(vermelho acima). Pode ser que nos anos 70 houvessem outros lagos. Quando me foi contada essa história o corpo havia sido encontrado em um dos córregos da universidade (marcados em amarelo). Acho que a história da uma bela lenda urbana não fosse pela cereja do bolo que é o Sr. delegado Elói Gonçalves de Azevedo. Esse senhor ficou famoso pelo caso mas é mais conhecido nacionalmente como o moralista que prendeu Gilberto Gil quando ele este em Florianópolis com os Doces Bárbaros em 1973.




Perdi um tempinho editando isto pois é um pouco difícil achar material sobre essas lendas urbanas e ai tem tudo que alguém precisa pra saber o que aconteceu, mesmo de forma superficial, e saber que o caso da mulher sem cabeça (e que vestia um sutiã 44) foi real.



A propósito, terminamos nosso Stop Motion e em breve postarei novas informações.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

E os dados foram lançados.



Participamos de uma ponta em um filme da Roleplayers Produções que é uma galera que também está fazendo filmes de baixo orçamento em Santa Catarina.

No filme de estréia a idéia do grupo e fazer um "Cardboard Warfare" (ou seja, uma 'guerrilha de cartão', um tiroteio sem armas) que era para ser filmado em um dia só. Participaram desse primeiro dia de gravações Arthur Viani, Daniel Campos, Andinho, Panchi, Caio, Luiz Carlos, Gabriel “Lego”, Douglas Jansen e eu.

O diretor Douglas Jansen pensou em tudo para esse sábado. Levou água, sanduíches e frutas para que seus atores não sofressem do mal que os filmes de baixo orçamento causam nos que os fazem acontecer: a fome! Infelizmente a bateria reserva não era compatível com a câmera, assim ficou marcado para outro dia o fim das gravações.
Para entrar em contato com a Roleplayers no momento é somente pela página do Facebook deles. Abaixo algumas fotos das filmagens.




Douglas e eu.


Arthur, Luiz e Caio trazendo a muamba


Daniel Campos, Andinho e Panchi armados até os dentes

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Tentáculos me mordam!


Fazendo os cenários(Foto El Rafa)


O novo filme/animação de horror da APV está em produção acelerada. O nome provisório é "Tentáculos" e a história se passa em um ambiente familiar fragmentado pelo alcoolismo e violência doméstica. Estão envolvidos nesse projeto El Rafa (fotos), Maiara (modelagem/cenários/produção), Dinngo (modelagem/escritório), Panchi (bonecos/modelagem/animador) e eu (direção/bonecos/modelagem/cenários/produção). Confira algumas fotos das gravações!


Maiara me incomodando enquanto faço os cenários (foto El Rafa)


Dinngo da uns retoques na cabeça do boneco (foto El Rafa)


Animando (foto Dinngo)


El Rafa curte os momento felizes e os gatos passando por cima das coisas (foto Dinngo)


Panchi, o animador com sono. (foto Dinngo)

Não estamos nos preocupando muito com a parte técnica como iluminação por dois motivos: para que a animação fique pronta rapidamente e porque infelizmente não temos lâmpadas para fazer uma iluminação razoável nem material/grana/tempo pra fazer uma cenografia mais rica. Mas o importante é tirar essas idéias do papel, por isso agradeço de antemão quem está apoiando e ajudando a tocar esse projeto!

A animação vai durar cerca de 1 minuto espero concluir a edição antes de viajar.

domingo, 14 de agosto de 2011

Animando o Sábado

Esse sábado juntamos a equipe de Panchi, Maiara, Dinngo, El Rafa e eu para fazer a primeira cena do nosso primeiro stop-motion. 96 belas fotos que não vão durar nem 8 segundos de animação e levaram uma tarde inteira para serem feitas. Em breve posto umas fotos.